terça-feira, 9 de novembro de 2010

Índice de Gini


Observa-se no índice de Gini em matéria de distribuição de renda, como as coisas têm evoluído. Quanto mais alto o índice, mais desigual é o país e, ao contrário, quanto mais baixo é, mais revela uma boa distribuição da riqueza. 

Fonte:  Tijolaço

Desigualdade Econômica

Organizações civis e sociais mexicanas, como motivo de sua participação no encontro social Enlaçando Alternativas 2 (EA2), em Viena, Áustria, de 10 a 13 de maio, fazem uma avaliação do Acordo de Associação Econômica, Concertação Política e Cooperação (Acordo Global) e do Tratado de Livre Comércio entre a União Européia e México (TLCUEM). Para elas, o Acordo Global e as modificações na legislação nacional conduziram a profundas mudanças no sistema financeiro do país e à sua inoperância como um dos instrumentos da política de desenvolvimento nacional. 

Os governos continuam priorizando o livre comércio em detrimento do diálogo político e da cooperação. O modelo econômico que promove a liberalização comercial, longe de ter favorecido o desenvolvimento sustentável do povo e fortalecer os setores produtivos, aumentou a brecha entre pobres e ricos. Além disso, as organizações afirmam que as razões dos governos para construir o Acordo Global eram compartilhar valores políticos fundamentais como a democracia, o respeito aos direitos humanos, o multilateralismo e a paz. No entanto, transcorreram seis anos sem ser incluídos mecanismos concretos para fazer operativo e legalmente vinculante o conteúdo da cláusula democrática e de assegurar a dimensão positiva da mesma.

Os governos utilizam a cláusula democrática em seus discursos, enquanto se continuam permitindo e cometendo violações aos direitos humanos. Um exemplo disso se fez evidente nas ações de repressão, violência, prisão e tortura realizadas à raiz da manifestação ocorrida em Guadalajara, Jalisco, México, em 28 de maio de 2004, no Contexto da III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, Caribe e União Européia. Assunto que tem ficado impune até agora.

"A carência de uma verdadeira política de Estado por parte do México, em matéria de cooperação internacional, facilitou que a ampla gama de propósitos dos numerosos capítulos de cooperação do Acordo Global continuem como monumentos da retórica diplomática entre o México e a União Européia, destacam as organizações. "Com base em nossa experiência, estamos alertando as demais sub-regiões da América Latina e Caribe, bem como à sociedade européia, sobre os efeitos negativos deste Acordo Global, que tem beneficiado fundamentalmente as empresas transnacionais em detrimento de nossos povos".

As entidades propõem: a primazia dos direitos humanos sobre os direitos mercantis e demandam dar cabal cumprimento à Carta das Nações Unidas, o que implica respeitar, promover e garantir os direitos humanos, bem como atender e punir a multiplicidade de violações a eles, ocorridas na Europa e América Latina e Caribe; além de respeitar irrestritamente os recursos naturais e a biodiversidade, e impedir qualquer tipo de mecanismo que permita o saque da água, a exploração da terra, dos mantos aqüíferos, a extração de minerais e a expropriação dos bosques, com os graves riscos ambientais inerentes.

Também reverter a nova onda de privatizações, orientadas a mercantilizar direitos e serviços básicos, tais como educação, energia, água e saúde, os quais não são negociáveis, e instam as organizações a pressionar todos os Chefes de Estado e de Governo participantes da IV Cúpula da América Latina, Caribe e União Européia, a não outorgar mais poder ao Banco Europeu de Investimentos (BEI), sem uma revisão prévia e em profundidade de seu mandato, suas regras de funcionamento e de tomada de decisões, já que este atua de forma pouco transparente e democrática, sem um monitoramento adequado dos impactos reais de seus investimentos.


Fonte: Adital

Desigualdade Social

A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. 

A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. 

Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência, as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição. 

Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim. 

O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.